É natural que, conforme usamos um produto, este sofra desgastes ao longo do tempo. Porém, cada vez mais comum, é que a própria fabricante planeje o envelhecimento do produto.
A obsolescência programada trata-se de uma estratégia de empresas que determinam o tempo de vida útil de seus produtos, para que durem menos do que a tecnologia permite e, consequentemente, gera um maior consumo.
Por exemplo, por que, apesar do avanço tecnológico, os eletrodomésticos atuais costumam durar menos do que há 50 anos atrás? Podemos citar também as lâmpadas, que hoje são programadas para durar menos horas do que as primeiras, e notebooks, que após a garantia começam a apresentar defeitos como esgotamento da bateria.
Os produtos são fáceis de comprar, mas não são produzidos para durar. E isso gera uma situação nociva ao meio ambiente: o consumidor não sabe como dar uma destinação final adequada ao produto e ainda se vê obrigado a comprar um novo.
É importante lembrar que a humanidade já consome 30% a mais do que o nosso planeta é capaz de repor, sendo necessário, o quanto antes, que haja uma redução considerável nas emissões de gases de efeito estufa.
Diante dessa situação alarmante, mudanças nos padrões de produção e consumo – que levem a diminuir o descarte desnecessário de toneladas de lixo no planeta – são essenciais para reverter o quadro. Também é dever das empresas garantir ao consumidor o acesso à informação e assumir a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, visando o fim da obsolescência programada.